Opinião quadrinhos: São Jorge: Soldado do Império.

Postado aqui sobre o lançamento, agora, o dezinformado posta as impressões desse lançamento brasileiro, o...
São Jorge: Soldado do império Vol:I, por Danilo Beyruth
Tem alguns quadrinhos brasileiros no mercado nacional, mas ainda é algo muito tímido. Ressalva para esses últimos anos, que tem aumentado gradativamente publicações originalmente nacionais. 
Este acima é um exemplar de como pode estar se iniciando uma virada nessa página, uma virada para que se tenham mais quadrinhos nacionais publicados.
São Jorge: Soldado do Império Vol: I, tem como tempo histórico depois de cristo, quando o soldado São Jorge enfrenta inimigos do império em Alexandria e uma rede de intrigas que se forma no palácio do imperador. Nota-se o contexto e a pesquisa para publicar algo no gênero.
Com um traço que é não é cópia de traços de outros desenhistas, nem arte finalista, fica como uma assinatura de seu trabalho, como em Astronauta: Magnetar (que publiquei algo sobre neste blog, também).
Um exemplo de página
É uma misturado mangá, por não ser colorido, e americanos pelas feições, mas ao mesmo tempo, um traço que como dito antes, que tem como assinatura de seu trabalho.
Publicado pela editora Panini, vem num formato que não é o americano (Batman, X-men e outras publicações), nem formatinho (vide quadrinhos da Disney). Um formato muito interessante, que chama a atenção.
Dosando entre ação e diálogos, uma leitura que não irá durar muito tempo, pois tem 122 páginas.
E, com uma intriga crescente neste primeiro volume, fica uma bela sensação do querer a próxima publicação para saber o desfecho da história.
Lógico que não a publicação que irá revolucionar o mercado nacional, mas ao lado de alguns outros nomes que estão batalhando aqui no Brasil (Vitor Cafaggi, por exemplo) para ter publicações expostas ao lado de grandes nomes do mercado internacional, de personagens do mercado internacional, é evidente uma evolução. Tem suas falhas, mas são suficientemente superadas pelos acertos.
Vale a pena a leitura, para os que gostam de quadrinhos ou para aqueles que querem ler algo fora dos padrões heróicos americanizados. 
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