Resident Evil é uma série survival horror d grande sucesso e é muito conhecido até pelos não gamers. Mas, a série teve altos e baixos e nos jogos mais recentes, colecionaram baixas. O dezinformado publica o que um grande amigo achou desse último lançamento da série, o...
Resident Evil Revelations 2
Por Wellington:
A gigante dos jogos Capcom, lançou a
sequência da segunda linha de um de seus grandes sucessos. Trata-se de Resident
Evil Revelations 2, tendo como objetivo testar novas mecânicas, mas sempre
ouvindo o que os fãs da série tem a dizer e trazendo algumas revelações como o
próprio nome diz.
O jogo, assim como o seu antecessor, segue
o esquema de capítulos, porém a Capcom escolheu uma forma diferenciada de
lançamento.
Lançou digitalmente o jogo separado por capítulos, sendo um por semana. Num total de 4 capítulos, após o lanamento do último, é que houve o lançamento em mídia física tendo como plataformas: xbox 360, xbox one, ps3, ps4 e pc, tendo, também, como planos uma versão para PSVita ainda este ano. A versão física já contém o Raid Mode e duas aventuras
à parte que ajudam a complementar o modo história que podem ser compradas à
parte em forma digital. No Brasil, a mídia física ganhou um art booklet
exclusivo.
Raid Mode? Sim, um modo de jogo muito falado pela Capcom, que basicamente, é um modo puramente focado em desafios onde terão que chegar ao fim de diversas missões. Diferentemente da campanha, os inimigos terão níveis e habilidades especiais. Ao completar as missões, os jogadores vão desbloquear habilidades, novas armas, peças de personalização para essas armas e outras ajudas para completar as missões mais difíceis.
Falando do jogo, ele traz dois personagens
já conhecidos pelos antigos fãs da série: a Claire Redfield e o Barry Burton e faz
referências ou trazem de volta elementos já
usados em outros jogos ou filmes da série.
A história começa com uma reunião da
Terra Save, um grupo não governamental que luta contra a utilização de armas
biológicas e tem Claire como uma de suas líderes, enquanto a jovem Moira Burton
(filha mais velha de Barry) acaba de se unir a causa, um grupo armado invade o local da
reunião sequestrando alguns de seus membros. Claire e Moira foram umas das sequestradas e apagam. Quando elas acordam, estão em uma
espécie de cela em uma prisão e por algum motivo são liberadas e ao tentarem fugir
desse pesadelo encontram uma torre de comunicação e descobrem estar em uma ilha
sem saber sua exata localização. Passado algum tempo, Barry vai até a ilha para
encontrar sua filha desaparecida e ao chegar lá encontra uma menina
chamada Natalia Korda, órfã e sem mais nenhum familiar, ela se propõe a ajudar
Barry em sua busca.
Sobre a jogabilidade, o jogo segue o esquema de duplas onde
cada membro tem suas habilidades. Por exemplo, Claire e Barry são os únicos a utilizarem armas
de fogo, enquanto Moira carrega uma lanterna que a possibilita encontrar itens
ocultos e um pé de cabra pra se defender e arrombar portas e Natalia pode passar
por alguns buracos e passagens além de encontrar tijolos para se
defender e ajuda a revelar o ponto fraco de alguns inimigos, mas o que mais chama a
atenção na personagem é sua capacidade de sentir os inimigos próximos mesmo
através das paredes. Tanto Moira quanto a Natalia são as únicas que podem abrir caixas
militares onde encontramos custom packs para realizar upgrades em seu
arsenal.
Controles;
Nós podemos andar, correr, abaixar, esquivar
e atirar andando. Além de poder combinar as clássicas ervas(pode parar de
pensar bobagem) e podemos combinar agora um número maior de itens para criar os
mais diversos como:
garrafas explosivas, incendiárias,
cortinas de fumaça, torniquetes para conter sangramentos e até um pano com
desinfetante para limpar os olhos quando um inimigo o cega temporariamente.
Agora existe uma mesa para realizar o upgrades nas armas não sendo necessário
terminar o capítulo como em seu antecessor onde estas são novidades para a série, mas para quem joga, já viu isso antes já como no game The
Last Of Us.
De volta ao survival horror?
O jogo se passa em grande parte do tempo
em locais fechados ou em áreas abertas mas sombrias. Em alguns momentos
passamos por locais à luz do dia, só que são bem rápidos. Também, encontramos
alguns puzzles, a munição encontrada não é tão escassa, jogabilidade um pouco travada e a quantidade de inimigos em algumas partes deixa a
sensação de um survival horror.
Não viu nada no jogo? Então, veja o trailer.
O jogo não chega ser um completo retorno
ao survival horror, mas traz uma experiência bem equilibrada, os gráficos
também não mostram nenhuma revolução, ficando como atrativo as inovações e o
enredo, que deve agradar em especial aos fãs mais antigos da série. Como a linha
revelations tem como o objetivo de testar novas experiências com um maior
feedbacks dos fãs, seria este o caminho para o retorno de Resident Evil aos seus
dias de glória? E, você, já jogou? Pretende jogar? Quais suas impressões?
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