Um pouco sobre partidos políticos!

Chegando as eleições e a grande questão é, em quem votar! Mas, uma outra item que chama a atenção é na quantidade de partidos políticos. O dezinformado repassa uma matéria muito interessante da BBC Brasil sobre... 

Partidos políticos

Rafael Barifouse
Da BBC Brasil em São Paulo

Hoje, o Brasil tem 35 partidos políticos registrados.

São 475.839 que disputam estas eleições. A idade média de seus representantes é de 42 anos, ligeiramente abaixo da média geral de 45 anos.
Mas o que leva a um número tão grande de novas legendas neste pleito?

Dois anos depois, o STF confirmou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a fidelidade partidária, segundo a qual o mandato pertence ao partido e não ao eleito. A troca de legenda implica na perda do cargo - a não ser que o ocupante do cargo migre para uma nova legenda.

"Essas decisões estimularam a proliferação de partidos. A decisão sobre a fidelidade partidária criou, por exemplo, uma saída para mudar de partido sem perder o mandato", diz o cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP).

"Sem a cláusula de barreira, criar um partido se manteve como um bom negócio, uma fonte de renda. Com acesso a tempo de TV e rádio e ao Fundo Partidário, é possível barganhar e oferecer vagas a candidatos, que pagam à legenda para bancar a campanha."

No ano passado, o STF disse que a regra só se aplica a eleições proporcionais (vereador, deputado estadual e deputado federal), mas não às majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente da República)

Colapso de representatividade

O cientista político Carlos Melo, do Insper, acrescenta que o ano de 2013 marcou um "colapso dos partidos".

"As pessoas foram às ruas dizendo que as legendas existentes não as representavam mais, então, surgiram outras que tentam dar uma resposta àquelas manifestações. A questão é: esses novos partidos representam a população agora?"

Na opinião de ambos os cientistas políticos, os novos partidos destas eleições se dividem em dois grupos. De um lado, Novo e Rede apresentam uma "consistência de propostas e podem agregar algo de novo" à política nacional, diz Couto.

"A Rede, pela esquerda, e o Novo, pela direita, representam setores e demandas que foram às ruas desde 2013", avalia Melo.

Já PEN, PMB, PROS e Solidariedade seriam, nas palavras de Couto, "partidos de adesão, criados para abrigar políticos tradicionais e oferecer apoio parlamentar em troca de cargos e verbas".

Melo afirma que essas legendas surgiram, porque, alas de partidos existentes "não conseguiam mais chegar ao aparelho estatal e criaram seus próprios para ser possível negociar diretamente com governantes".

Ou seja, o caminho está aberto para mais partidos políticos. Não existe mais a marca do partido como havia antigamente.

Não vote pelo partido, vote pela proposta que você achar melhor.
Infelizmente, nesses últimos anos, a política se tornou um dos assuntos onde só se falou em corrupção e o descrédito está muito evidente.

Mas, não podemos entregar os pontos, temos que ter a esperança que pode ao menos melhorar. 
Entretanto, só conseguiremos isso votando e não "entregando" o voto só para não votar em branco. 
Façamos valer a nossa decisão! Vote consciente.

Não esqueça, vote no prefeito e procure saber em quem votar no vereador.

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